Degradação dos Aminoácidos Metionina, Treonina, Valina e Isoleucina a Succinil-CoA


              



Metionina, Isoleucina e Valina, embora sejam degradados por longas vias, possuem alguns pontos de simplificação. Por exemplo, isoleucina e valina passam por reações idênticas nos primeiros quatro passos de degradação. Metilmalonil-CoA é um intermediário comum entre as três vias, e é convertido a succinil-CoA em um único passo.

Pela riqueza de ligações carbono-carbono saturadas, há grande semelhança com as reações do catabolismo de lipídios.

Os três ceto-ácidos derivados da desaminação da valina, isoleucina e leucina são descarboxiladas no mesmo complexo enzimático.

Os seis primeiros passos da degradação da Metionina são peculiares a este aminoácido, e um grupo metil é doado a receptores (vários são os possíveis), sendo três dos carbonos remanescentes convertidos no propionato.

A Treonina possui mais de uma via de degradação. (via de degradação da treonina, glicina, triptofano, alanina, cisteína e serina)

O a-cetoácido de 5 carbonos resultante da transaminação da Isoleucina sofre uma oxidação e libera duas moléculas: o Acetil-CoA (2C) e o propionil-CoA (3C). Esta via emprega o último, enquanto uma outra via emprega o Acetil-CoA.

A Valina e Isoleucina possuem cadeias laterais ramificadas. Portanto, ao contrário do metabolismo preferencialmente no fígado como os demais, estes dois aminoácidos (mais a Leucina, o único outro com a mesma característica) são oxidados principalmente no tecido muscular, adiposo, renal e cerebral. Estes tecidos contêm uma única aminotransferase que não está presente no fígado e age em todos os três aminoácidos de cadeia ramificada para produzir os correspondentes a-cetoácidos.


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