ENZIMA - EC 2.2.1.1 - Transcetolase

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Dados da estrutura
 
Unidade biológica: Homodímero

EC
 
2.2.1.1
Nome oficial
 
Transcetolase
Nome(s) alternativo(s)
 
Glicoaldeído transferase
Classe
 
Transferases- de resíduos de cetona ou aldeído
Reação catalisada
 
Sedoheptulose 7-P + D-gliceraldeído 3-P D-ribose 5-P + D-xilulose 5-P
Substratos
 
Sedoheptulose 7-P
D-gliceraldeído 3-P
Hidroxipiruvato
R-CHO
D-Eritrose
D-Frutose 6-P
Produtos
 
D-Ribose 5-P
D-Xilulose 5-P
CO2
R-CHOH-CO-CH2OH
D-Eritrose 4-P
Cofatores
 
Tiamina Piro-P, Magnésio
Vias metabólicas
 
Outros comentários
 

Ampla especificade por ambos os reagentes, convertendo hidroxipiruvato e R-CHO a CO2 e R-CHOH-CO-CH2OH. Transcetolase de Alcaligenes faecalis mostra alta atividade com D-eritrose como aceptor.

Esta reação promove a transferência reversível de um cetol de 2-carbonos da xilulose-5-P a um receptor aldose. Esta enzima, juntamente com a transaldolase (EC 2.2.1.2), promove uma ligação entre as vias glicolítica e das Pentose-P.

Na maioria das fontes de onde foi purificada, é um homodímero de subunidades de cerca de 70KDa. Sua seqüência de procariontes a uma grande variedade de eucariontes mostra que a enzima foi conservada durante a evolução.

Nos peroxissomos da levedura metilotrófica Hansenula polymorpha, há uma enzima altamente relacionada (dihidroxi-acetona sintase - EC 2.2.1.3 - também conhecida como formaldeído transcetolase), que exibe uma especificidade bastante incomum, incluindo formaldeído entre seus substratos.

Foram selecionadas duas regiões da TK como assinatura de reconhecimento. A primeira, localizada na porção N-terminal, contém um resíduo de histidina que parece atuar na transferência de prótons durante a catálise. A segunda, localizada na porção central, contém resíduos ácidos conserados que são parte do sítio ativo e podem participar na ligação ao substrato.
Referência


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