Catabolismo dos Lipídios
b-Oxidação de ácidos graxos
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A oxidação se dá no carbono beta dos ácidos graxos (daí o nome), em várias etapas, cada uma produzindo um acetil-CoA e um acil-CoA graxo com dois carbonos a menos. |
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Balanço
Final:CH3(CH2)14CO—CoA
+ 7CoA + 7O2 + 28 Pi + 28 ADP --> 8 Acetil-CoA + 28
ATP + 7H2O |
Os carbonos dos ácidos graxos, quando oxidados, fornecem mais ATP do que os de qualquer outra biomolécula. Para exemplificar, podemos fazer uma comparação entre o balanço apresentado acima e a oxidação da glicose. |
Para fazer a equivalência do número de carbonos, devemos comparar o palmitato com 2 2/3 moléculas de glicose, o que daria um total de apenas 96 ATPs. A razão para a quantidade adicional de energia a partir dos ácidos graxos é seu maior estado de redução. |
A beta-oxidação também ocorre nos peroxissomos |
As reações são as mesmas que ocorrem na mitocôndria, com exceção do passo inicial de desidrogenação, que é catalizado pela acil-CoA oxidase. |
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Mas esta enzima é inativa para hexanoil e butiril-CoA, portanto, os peroxissomos não podem degradar completamente os ácidos graxos, sendo estes resíduos conduzidos até a mitocôndria. |
Glioxissomos – são peroxissomos que também contém enzimas do ciclo do glioxalato. Em sementes em germinação, possuem as mesmas enzimas dos peroxissomos descritos. |
Oxidação através do grupo metil |
Uma via de menor importância para a oxidação de ácidos graxos tem sido observada nos microssomos em fígado de ratos. Esta via envolve a oxidação do metil terminal, chamado carbono ômega, ou do carbono metileno adjacente dos ácidos graxos por NADPH e oxigênio molecular. As enzimas não estão caracterizadas e, embora pareça de menor importância, esta via pode ser importante no caso de cadeias de 6 a 10 carbonos. |