Purinas são catabolisadas a ácido úrico e depois a outros produtos |
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Após a conversão dos nucleotídeos de purinas a seus correspondentes nucleosídeos, inosina e guanosina são prontamente clivadas a base e ribose-1-P pela amplamente distribuída enzima nucleosídeos de purina fosforilase. O desoxiribonucleotídeo correspondente libera desoxiribose-1-P. Adenosina e desoxiadenosina não são atacadas pela fosforilase em mamíferos, mas a maioria do AMP é convertido a IMP por uma aminohidrolase (deaminase), que é muito ativa no músculo e outros tecidos. |
A inosina formada é fosforilisada para formar hipoxantina. Embora grande parte da hipoxantina e guanina produzida em mamíferos seja convertida a IMP e GMP por uma fosforribosiltransferase, cerca de 10% é catabolisada. Xantina oxidase, uma enzima presente em grandes quantidades no fígado e mucosa intestinal, e em pequenas quantidades em outro tecidos, oxida hipoxantina a xantina e esta a ácido úrico. |
Guanina deaminase provê outra via para obtenção de xantina, desta vez a partir de guanina. Também há a subsequente oxidação a ácido úrico. |
Excetuando-se os primatas, os demais mamíferos podem oxidar urato através de uma enzima hepática, a urato oxidase. O produto, alantoína, é excretado. Humanos e outros primatas, assim como as aves, não possuem urato oxidase e, por isso, excretam ácido úrico como produto final do catabolismo de purinas. Em muitos animais que não os mamíferos, a alantoína é metabolisada a outros produtos que são excretados: ácido alantóico, uréia e amônia. |